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Identidade Visual do Projeto Arte e Vida



No dia 18 de março de 2019, o Instituto Cultural Raízes, lançou a nova identidade visual do Projeto Arte e Vida, a partir da avaliação dos resultados já apresentados, bem como pela significação do Projeto para a Comunidade do Escondidinho e do DNER, locais onde funcionam os dois Núcleos, na cidade de Floresta/PE.

O Sol

O Sol simboliza a luz, o amor, a paixão, a vitalidade, o conhecimento, a juventude, o fogo, o poder, a realeza, a força, a perfeição, o nascimento, a morte, a ressurreição, a imortalidade.

Símbolo complexo, o Sol é um elemento presente em muitas crenças, rituais e costumes desde a antiguidade, representando a força vital e o poder cósmico; e, por isso, esse símbolo está presente em muitos mitos da criação do mundo.

Significado Religioso

Símbolo da luz, o Sol era considerado o norteador humano e em algumas tradições ele é uma manifestação divina, simbolizava o “Pai Universal”, aquele que rege e, portanto, é cultuado e adorado como um Deus. Algumas culturas, como a australiana, por exemplo, considera que o Sol seja o filho de Deus.

O Sol é também considerado um símbolo de Cristo na medida em que os seus raios representam os seus apóstolos e pelo fato de refletir esperança, é um dos símbolos cristãos da ressurreição.

O ciclo do Sol, ou seja, o nascer e o pôr do Sol, foi comparado em muitas culturas, como o símbolo da nascimento, da morte e da ressurreição. Destarte, o nascer do Sol simboliza a esperança, o novo, o nascimento, a alegria e a juventude; no cristianismo, esse espetáculo da natureza simboliza a ressurreição.


O Arco-Íris

O arco-íris é um fenômeno natural que simboliza renovação, esperança e é o elemento de ligação entre o céu e a terra.

Significado espiritual e bíblico

Esse foi o símbolo utilizado por Deus para representar a sua promessa de não enviar mais nenhum dilúvio:

“Toda vez que o arco-íris estiver nas nuvens, olharei para ele e me lembra­rei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos de todas as espécies que vivem na terra.” (Gênesis 9, 16)

Por esse motivo, o arco-íris simboliza a fidelidade divina.

Esse fenômeno também representa a ponte utilizada pelos deuses e heróis para percorrer o caminho entre a terra e o céu.

Buda desceu dos céus utilizando uma escada de sete cores, um arco-íris.

Para os chineses, o arco-íris foi visto como o yin yang. Eles acreditam que a junção das suas cores represente esse símbolo do Taoismo.

Para as religiões de matriz africana, o arco-íris é o símbolo do Orixá Oxumaré ou Nkisi Hangolô, responsável pela ligação entre o céu e a terra

As cores do arco-íris

O arco-íris tem 7 cores, cada qual com o seu significado. São elas: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Vermelho: paixão, força e coragem.
Laranja: harmonia.
Amarelo: juventude e energia.
Verde: esperança e sorte.
Azul: transparência, infinidade e eternidade.
Anil: disciplina.
Violeta: espiritualidade.


A Cabaça


A cabaça é um fruto e suas sementes são comestíveis. Provavelmente em épocas remotas tenha se espalhado pelo mundo através dos rios e mares, afinal, por serem lacradas e flutuantes, suas sementes estão protegidas. Ao encontrarem solo favorável germinavam. Por tal motivo arqueólogos já encontraram artefatos feitos em cabaças em diversas culturas espalhadas pelo mundo.

Esse é o primeiro mistério desse fruto: “Proteção”! É um elemento que protege suas sementes e resiste às jornadas da vida. O segundo mistério é: “Expansão e Crescimento”, pois a partir do primeiro pé se espalhou pelo mundo inteiro.

É o fruto da cabaceira (Cucurbita lagenaria L.) e basicamente tem uma forma arredondada e um pescoço curto ou longo, podendo tomar outras formas, dando lhe assim condições de ter diversas utilizações. Por dentro possui algumas sementes.

Quando cortada, deve se retirar a polpa, deixando-a secar, para ser usada como utensilio. Inteira, é denominada cabaça; cortada é cuia ou coité, e as maiores são denominadas cumbucas.

Largamente utilizada pelas comunidades indígenas, remanescentes quilombolas e populares, no nordeste do Brasil, além de ser transformada (junto com missangas) em um dos instrumentos do Maracatu e de outras expressões culturais afrobrasileiras.

De instrumento musical a utensílio de cozinha, de cachimbo a remédio, de comida a reservatório: o uso da cabaça, também conhecida como porongo, parece não ter fim. Na África, além da sua multidisciplinaridade, o fruto representa um importante patrimônio cultural, que há séculos preserva e conecta as culturas do continente. Foi para ressaltar e comemorar a importância do material que foi criado o festival Koom Koom Calebasse, promovido anualmente no Senegal.

A riqueza da fauna brasileira e a criatividade popular encontram neste fruto, com formas tão originais, uma de suas expressões mais fascinantes. Como objeto do cotidiano, suporte de várias artes ou cheio de fundamentos religiosos, pode nos surpreender e emocionar com seus multiplos usos e sentidos, seja no artesanato, na musica, na cozinha, na religião ou nos brinquedos.

Úteis em casa e no trabalho, mágicos nos rituais, próprios pra fazer música e arte, prontos pra brincar, estes frutos são também bons pra pensar. Bons pra pensar o Brasil, as relações dos homens com os meios em que vivem, com os mundos que veem e representam, e os encontros e desencontros destes homens.

No cenário cotidiano, como instrumento de trabalho e recipiente para líquidos e alimentos, na música, nos rituais, nas festas e brincadeiras, no artesanato tradicional e nas recriações de artesãos urbanos, entrecascas desses frutos multiformes constituem tanto objetos de uso corriqueiro quanto suportes de expressões que distinguem e identificam indivíduos e grupos da sociedade brasileira, num universo misto de referências culturais. Além disso, dão nomes a cidades, rios, praias, serras e lagoas de Norte a Sul, e estão amplamente presentes na tradição oral no Brasil.

O Berimbau

berimbau ou hungo, também conhecido como berimbau de peito em Portugal e hungu na África, é um instrumento de corda com origem em Angola e tradicional da Bahia. É também conhecido entre os angolanos como m'bolumbumba, e utilizado pelos quimbundos, ovambos, nyanekas, humbis e khoisan.

A grande dúvida dos estudiosos, até hoje sem resposta, é se foi o arco usado para atirar flechas que deu origem ao arco musical – tataravô do berimbau – ou se ocorreu o contrário. Seja como for, o instrumento ganhou a forma que tem hoje entre as antigas tribos nativas africanas.

berimbau é constituido de um arco feito de uma vara de madeira de comprimento aproximado de 1,20m e um fio de aço (arame) preso nas extremidades da vara. Em uma das extremidades do arco é fixada uma cabaça que funciona com caixa de ressonância.

É um dos instrumentos principais da Capoeira, símbolo da cultura afrobrasileira.

Demais Símbolos

Os demais símbolos, a NEGRA DANÇANDO, A MULHER TOCANDO O TAMBOR, O JOGO DA CAPOEIRA, O HOMEM TOCANDO ATABAQUE, as máscaras, a pintura em tela, as danças e o violão, representam a diversidade de atividades culturais impulsionadas pelo Projeto, criando a convivência e familiaridade dos(as) participantes com suas origens e tradições culturais e artísticas, na perspectiva de construção da identidade sócio-cultural e no despertar dos talentos individuais e coletivos.

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